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Espantalhos

ADEMIR DEMARCHI
312 páginas, 2017
ISBN 978-85-60716-23-4

Ademir Demarchi nasceu em Maringá (PR), em 1960, e vive em Santos (SP). Cursou Letras-Francês (UEM), mestrado (UFSC) e doutorado (USP) em Literatura Brasileira. Publicou, entre outros, os livros de poemas “Louvores gozosos – iluminações profanas” (2020), “Gambiarra” (2018), “O amor é lindo” (2016), “Do sereno que enche o Ganges” (2007), “Passeios na floresta” (2007) e “Os mortos na sala de jantar” (2007), além da antologia poética “Pirão de sereia” (2012) e “Siri na lata” (2015), coletânea de crônicas escritas por oito anos. Editado também em livro no Peru e Paraguai, Demarchi mantém intenso trabalho como editor das revistas Babel (nove edições de 2000 a 2017) e Babel Poética (2011-2013) e do selo cartonero Sereia Ca(n)tadora e organizou os livros “101 Poetas: Antologia de experiências de escritas poéticas no Paraná do século XIX ao XX” (2014) e “Passagens: Antologia de Poetas Contemporâneos do Paraná” (2002). 

Da orelha de Espantalhos

      Depois de livros de poemas como Os mortos na sala de jantar; Pirão de sereia e O amor é lindo, assim como o livro de crônicas publicadas em jornal por oito anos, Siri na lata, nos quais o tom crítico é notável, Ademir Demarchi publica agora esta coletânea de ensaios escritos nos últimos 25 anos. Elaborados com pesquisa em fontes originais ou no embate com a cena contemporânea do mercado alternativo, através da publicação da revista BABEL, de poesia, ou de livros do selo cartonero Sereia Ca(n)tadora, sobressaem nesses ensaios apurado senso de observação e crítica, chamando a atenção para a variedade de temas e de gêneros percorridos pelo autor. O livro é dividido em quatro partes: a primeira é dedicada à análise de periódicos, enfocando o tema do americanismo no Brasil, indo do trabalho realizado pelo Barão do Rio Branco e pela Revista Americana, por ele publicada de 1909 a 1912 às publicações da Era Vargas, como o jornal A Manhã e seus suplementos Autores & Livros, Letras & Artes e Pensamento da América e relatos de viagem de escritores pelas Américas. A segunda parte foca na experiência contemporânea de edição de revistas como a BABEL e em crônicas que têm o país por tema de fundo. A terceira, como um refresco no deserto, faz um passeio por livros lidos o tom. A última parte reúne ensaios sobre o cinema de Carl Dreyer e sobre as bizarrices da cidade de Maringá, em que o autor nasceu.

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